Favores em Cadeia
Já viram o filme "Pay It Forward"? É um filme de 2000, uma altura em que Kevin Spacey nem sonhava sobre as notícias que iriam correr sobre ele.
A história é a de um Professor de Estudos Sociais, Eugene, que dá aos seus alunos a tarefa de pensarem numa ideia para tornar o mundo num sitio melhor e o desafio de pô-la em prática.
A Haley Joel Osment foi dado o papel de Trevor, um menino do 7° ano que desenvolve a sua atividade com base na premissa dos favores em cadeia. Trevor desenvolve a teoria de que os favores não devem ser retribuídos ou “pagos de volta” (payback), mas sim “em frente”, (pay forward): E se alguém que fizesse um favor a três pessoas, pedisse que elas fizessem o mesmo a outras três, criando assim uma corrente de bondade? Será que assim estariam criadas as condições para o mundo se tornar num lugar menos sombrio e doloroso?
Sabemos bem o poder que têm as correntes e passamos boa parte da vida a dizer que "amor com amor se paga". Mas será que realmente fazemos as coisas nesta ordem?
Daquilo que tenho visto à minha volta, na maioria das vezes, a resposta é não. Vejo muito mais a estranheza e incapacidade das pessoas estenderem a mão até a quem conhecem, quanto mais a quem nunca viram antes. Na realidade, o ser humano consegue ser bastante mesquinho e calculista, porque na maioria dos casos, as pessoas só ajudam se acharem que têm algo a ganhar com isso.
Porém (porque há sempre um porém), se acreditarmos que uma boa ação vai gerar outra, estaremos muito mais abertos a ajudar quem quer que seja.
Este tipo de atitudes deveria ser uma constante nas nossas vidas, porque as boas ações duram para sempre. Haverá sempre alguém que se vai lembrar do que fizeram por ela.
Mas como é que nos tornamos pessoas que tentam ser melhores? Podemos começar simplesmente por semear o bem, porque ele floresce sempre. Faz-nos bem fazer o bem, ajudar o próximo sem esperar nada em troca e sermos a melhor versão de nós próprios. Temos este dever para connosco e para com o mundo, porque ele devolve o que lhe damos - se esperamos do mundo bondade, devemos oferecer bondade; se esperamos por paz, devemos ser pacíficos. Além de que desejar o bem e o sucesso alheios traz-nos uma óptima sensação de paz interior. Nem todas as pessoas vão ser boas connosco ou partilhar destas máximas mas isto não deve importar. Devemos alimentar o nosso espírito de bons sentimentos porque o Karma anda mesmo aí e ele tarda, mas não falha.
Vem-me isto à cabeça a propósito do que ontem fizeram por mim.
Hoje sei que fiz pelo menos uma pessoa feliz.
E isso fez o hoje todo.
A história é a de um Professor de Estudos Sociais, Eugene, que dá aos seus alunos a tarefa de pensarem numa ideia para tornar o mundo num sitio melhor e o desafio de pô-la em prática.
A Haley Joel Osment foi dado o papel de Trevor, um menino do 7° ano que desenvolve a sua atividade com base na premissa dos favores em cadeia. Trevor desenvolve a teoria de que os favores não devem ser retribuídos ou “pagos de volta” (payback), mas sim “em frente”, (pay forward): E se alguém que fizesse um favor a três pessoas, pedisse que elas fizessem o mesmo a outras três, criando assim uma corrente de bondade? Será que assim estariam criadas as condições para o mundo se tornar num lugar menos sombrio e doloroso?
Sabemos bem o poder que têm as correntes e passamos boa parte da vida a dizer que "amor com amor se paga". Mas será que realmente fazemos as coisas nesta ordem?
Daquilo que tenho visto à minha volta, na maioria das vezes, a resposta é não. Vejo muito mais a estranheza e incapacidade das pessoas estenderem a mão até a quem conhecem, quanto mais a quem nunca viram antes. Na realidade, o ser humano consegue ser bastante mesquinho e calculista, porque na maioria dos casos, as pessoas só ajudam se acharem que têm algo a ganhar com isso.
Porém (porque há sempre um porém), se acreditarmos que uma boa ação vai gerar outra, estaremos muito mais abertos a ajudar quem quer que seja.
Este tipo de atitudes deveria ser uma constante nas nossas vidas, porque as boas ações duram para sempre. Haverá sempre alguém que se vai lembrar do que fizeram por ela.
Mas como é que nos tornamos pessoas que tentam ser melhores? Podemos começar simplesmente por semear o bem, porque ele floresce sempre. Faz-nos bem fazer o bem, ajudar o próximo sem esperar nada em troca e sermos a melhor versão de nós próprios. Temos este dever para connosco e para com o mundo, porque ele devolve o que lhe damos - se esperamos do mundo bondade, devemos oferecer bondade; se esperamos por paz, devemos ser pacíficos. Além de que desejar o bem e o sucesso alheios traz-nos uma óptima sensação de paz interior. Nem todas as pessoas vão ser boas connosco ou partilhar destas máximas mas isto não deve importar. Devemos alimentar o nosso espírito de bons sentimentos porque o Karma anda mesmo aí e ele tarda, mas não falha.
Vem-me isto à cabeça a propósito do que ontem fizeram por mim.
Hoje sei que fiz pelo menos uma pessoa feliz.
E isso fez o hoje todo.
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