Acerca do Aniversário da Mãe
Hoje é o dia dela. Na realidade, todos os dias são dela porque não há como não a amar.
Tenho tanta sorte de a poder ter "aqui" comigo, nos bons e nos maus momentos. A minha mãe nunca me faltou com nada - tive muito carinho, educação, amor, ralhetes e palmadas em alturas mais do que certas e isso moldou-me. Criou-me carácter, sentido de justiça e uma coisa muito rara nos dias que correm: admitir quando erro e lidar com as consequências. Talvez seja por isso que eu não tenho grandes problemas em admitir quando meto a pata na poça nem em pedir desculpa - porque sei que os erros que possa cometer nunca são mal intencionados. Ela ensinou-me a diferenciar o certo do errado e a trazer bondade no coração. Ensinou-me que a vida dá de volta as coisas boas que colocamos no universo. Ensinou-me que não faz mal sermos diferentes nas nossas crenças, desde que nos respeitemos e que se não temos nada de bom a dizer, mais vale ficar calado.
Ensinou-me ainda que devemos sempre tentar colocar-nos no lugar do outro antes de emitir juízos.
Ainda assim, a minha mãe tem travado toda a vida uma luta que me parece ser inglória: a de fazer com que eu aprenda a equilibrar a minha crença nas boas intenções das pessoas. Não porque não seja um sentimento bonito, mas porque em última instância, quando alguém me passa a perna eu martirizo-me.
Há tantas mais coisas a dizer sobre ela, mas vou parar por aqui. Hoje, não podemos estar juntas e fico imensamente triste de não lhe poder dar um abraço apertado e dizer-lhe pessoalmente o quanto a Amo.
Parabéns Mamã. És tudo. Amo-te infinitamente 

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